Uma reflexão sobre os diversos temas relacionados a gestão financeira das sociedades empresárias, famílias e afins.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
É preciso ter metas claras!
Estabelecer metas é algo quase universal nas empresas independente do porte, segmento e nacionalidade. Mais importante do que estabelecer metas é criar o ambiente propício para que essas metas (desafiadoras e possíveis) sejam alcançadas. Entenda-se por ambiente um mapeamento prévio dos indicadores relevantes (suas interdependências e reflexos), a definição de etapas (milestones), monitoramento periódico e premiação por desempenho. Poucas empresas observam essas premissas.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Como escolher a tributação?
Como escolher a tributação?
ICMS na importação e venda para outros estados
Veja abaixo artigo de Guilherme Giglio, gerente senior da Consultoria Tributária Deloitte, sobre o drama das empresas paulistas e possível solução dada pelo governo estadual.
sábado, 23 de novembro de 2013
É preciso mais do que otimismo para superar as dificuldades das MPEs
Para citar alguns números: de janeiro a junho de 2013 as MPEs faturaram R$268,6 bilhões, sendo R$9,3 bilhões a mais do que no primeiro semestre de 2012. Apenas as MPEs paulistas ocupam 7,1 milhões de pessoas com uma folha de pagamento de aproximadamente R$8 bilhões. São números mais do que expressivos para dizer a importância desse setor para a economia e o desenvolvimento do Brasil.
Mesmo assim, não são poucos os desafios e adversidades enfrentadas pelos reais empreendedores do nosso país. O acesso ao crédito e o complexo arcabouço tributário são desafios que chegam a parecer intransponíveis e com ciladas muito perigosas para aqueles desavisados.
Muito se noticia a luta de associações de classes, tanto pela flexibilização das linhas de créditos quanto pela melhoria das regras tributárias que beneficiam esse grupo de empresas e empreendedores. Temos acompanhado de perto as dificuldades vividas por alguns desses empresários, quer seja pelas exigências que permeiam o crédito barato, ou mesmo quando chega a hora de migrar do SIMPLES para o Lucro Real ou Presumido. Em geral, esses empresários não têm a mínima ideia de qual caminho seguir.
Não é demais dizer que tanto no primeiro caso (o financeiro) quanto no segundo (o tributário), as empresas melhor preparadas para transpor essas barreiras são aquelas que dispõem de um bom sistema de informações, eficiente o bastante para possibilitar tomadas de decisões acertadas. A boa notícia é que muitas empresas, impelidas por exigências fiscais advindas da NF-e - Nota Fiscal Eletrônica - (e outras mais), até dispõem de um sistema de informações eficiente, mas por razões diversas não o utilizam como tal.
Todo administrador tende a reconhecer que suas decisões tornam-se mais difíceis e complexas à medida que sua empresa cresce. Por mais otimistas que sejam já não dá para contar apenas com os sentidos (feeling), ou com a sorte... Empresas de sucesso dispõem mesmo é de informação.
Eu adoraria ser parte do sucesso da sua empresa.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Caem ações contra o fisco com a escrituração digital
Reportagem publicada no DCI-SP: | |
(Fabiana Barreto Nunes) O avanço na implantação dos sistemas eletrônicos de escrituração fiscal por todo o País nos últimos anos tem ajudado a diminuir a disputa judicial entre a Receita Federal e as empresas. Desde a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), o Fisco tem amarrado as informações de uma forma que não permite contestação por parte das empresas, segundo especialistas ouvidos pelo DCI. O Resultado foi uma queda de 41,5% no volume de processos que chegaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012 ante o ano anterior, totalizando 499 processos no ano passado. Em 2013, este número até o momento está em apenas 115 processos. Segundo Gimenez, as empresas estão preocupadas em não infringir qualquer tipo de dispositivo legal, porque sabem dos controles que o governo dispõe. "Esse controle real inibe a propositura na Justiça tanto por parte da Receita quanto por parte das empresas. O Fisco tem um monitoramento efetivo a distância e a empresa não tem argumentos para ir contra qualquer imposição da Receita", comenta Gimenez. No Superior Tribunal de Justiça (STJ) 19 mil processos envolvendo o Fisco estão em tramitação. Desse montante 4.089 ações entraram em 2011 na Corte que baliza as decisões do Tribunais de todo País. Já no ano de 2012, 4.587 novos processos entraram na Casa. O pequeno aumento entre 2011 e 2012 não se repetiu em 2013, que, até o final de agosto, contava com 1.280 novos processos na Corte. No Supremo Tribunal Federal os números das ações que seguem os trâmites tem mostrado um declive da Receita tanto no polo ativo como no polo passivo. Regionais |
terça-feira, 3 de setembro de 2013
É hora de definir o melhor enquadramento tributário para 2014
Está na hora de planejar o enquadramento tributário para 2014
A Matéria abaixo foi publicada no site da FEMICRO (Federação das Entidades de Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo), e chama a atenção para a necessidade do planejamento tributário das empresas cujo faturamento aproxima-se do limite de R$3,6 Milhões para as empresas enquadradas no Simples.
Já faz alguns dias o DCI publicou matéria em que comentava o fato de algumas empresas chegarem a pagar duas vezes mais imposto de renda e contribuição social ao migrar do Simples para o Lucro Presumido. Infelizmente essa migração geralmente se dá de maneira forçada e sem planejamento prévio.
O Congresso estuda aumentar o limite do faturamento para enquadramento no Simples de R$3,6 Milhões para R$4Milhões a partir de 2014, mas não há nenhuma garantia de que isso aconteça em tempo hábil para entrar em vigor a partir de janeiro/2014.
Enquanto isso, o tempo avança e já começa a correr contra as empresas que estão próximas do limite de exclusão do Simples.
O que a sua empresa fez ou pretende fazer a esse respeito?
Veja a Matéria:
Um alerta sobre a substituição tributária
O presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto, que participou ontem da audiência pública sobre a mudança no estatuto da micro e pequena empresa em Florianópoli, defendeu o regime de transição para empresas do Simples e criticou a adoção da subsituição tributária por Estados às pequenas empresas. A audiência contou com a participação do deputado federal Guilherme Campos (E); presidente da Fecomércio do Rio Grande do Sul, Zildo de Marchi; Luiz Barreto; presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt; deputados federais armando Vergílio e Jorginho Mello; e o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.
sábado, 27 de julho de 2013
Sobre o sentimento de estar certo... Ou errado.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Para refletir...
“Preste atenção nas pequenas despesas; um pequeno vazamento afunda um grande navio." (Benjamin Franklin) |
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Comentário sobre matéria publicada no DCI-SP
Baixa burocracia do Super Simples amplia a receita | |
(Fonte: DCI-SP - http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/023763112737116) Os regimes tributários reduzidos e descomplicados do Super Simples e do Microempreendedor Individual (MEI) completaram, em 1º de julho, seis e três anos de vigência, respectivamente, com bons resultados para comemorar. Nesse período, esses regimes diminuíram tributos, fizeram aumentar a arrecadação de municípios, de estados e da União e contribuíram para o maior processo de formalização de pequenos negócios no Brasil. Super Simples ajudou, mas é preciso inovar para ter sucesso Apesar de a carga tributária e da burocracia do Brasil dificultarem que as empresas prosperem ainda mais, esses obstáculos não freiam a saga crescente dos empreendedores, que arregaçam as mangas e põem a mão na massa para transformar seus sonhos em realidade. Eles reconhecem que o Super Simples ajudou a destravar a condução dos negócios, principalmente no que se refere ao tempo desperdiçado para ajeitar a papelada ao pagamento de tributos. | |
sábado, 22 de junho de 2013
O povo brasileiro escreve a sua história
O povo brasileiro está construindo um novo Brasil. Vamos mostrar para o mundo que nós escrevemos a nossa história. Levantar a bandeira da justiça social. Não importa raça, cor, sexo, credo religioso, etc. Todos somos iguais perante Aquele que nos criou e alcançados com o mesmo amor.
O recado aos nossos governantes foi dado: Estamos de olho em vocês, políticos, que buscam benefícios em causa própria a pretexto de representar o povo. Em breve não haverá lugar para quem age dessa forma.
Para reflexão, transcrevo abaixo a letra de uma música muito bonita em sua melodia e principalmente pelas verdades que imprime em sua letra.
Deus abençoe o Brasil!
Flavio O. Santiago
Letra da música: Pra Cima Brasil
De: João Alexandre
Do nosso país?
Surge a pergunta no olhar
E na alma do povo
Cada vez mais cresce a fome
Nas ruas, nos morros
Cada vez menos dinheiro
Pra sobreviver
Outrora perdida?
Some a resposta na voz
E na vez de quem manda
Homens com tanto poder
E nenhum coração
Gente que compra e que vende
A moral da nação
Existe uma chance
De ser novamente feliz
Brasil há uma esperança!
Volta teus olhos pra Deus,
Justo Juiz!
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Conta de padeiro
terça-feira, 4 de junho de 2013
Uma carga tributária menor para um país maior e com mais transparência e responsabilidade.
Isenção da COFINS sobre ganhos com variação cambial
Homenagem às mães
Qual a imagem que vem a sua mente quando você ouve a palavra mãe?
Seria a mulher afetuosa e cheia de amor com uma criança no colo? Ou a mulher com um sorriso largo no rosto acariciando a sua matre enquanto nutre a esperança daquele filho que está às portas?
Talvez, ainda, a imagem de uma mulher que suporta as dores do parto na expectativa de ver pela primeira vez o rostinho daquela criança que com ela esteve nos últimos nove meses de gestação.
Certamente há muitas imagens de mães...
Há aquela que amamenta, aquela que abraça com ternura, aquela que ri diante das travessuras juvenis e oferece um beijo que sara todas as dores.
Aquela que leva na escola, que prepara o almoço que gostamos, e que às vezes até se zanga com as molecagens dos tempos de menino.
Nos dias atuais, há ainda as mães que levam seus filhos para a creche e saem para o trabalho de seis ou oito horas de jornada, voltam para casa cansadas e cuidam dos afazeres da casa, do marido (quando este não lhe faltou) e dos filhos como se o dia tivesse, de fato, 30 horas...
São todas mães, e suas histórias nos enchem os corações de gratidão a Deus por existirem em nossas vidas.
Eu tive algumas mães, se posso dizer assim: aquela que me gerou e aquela que me levou a conhecer o amor de Deus; aquela que cuidou de mim de uma forma muito especial, mesmo não havendo nenhum parentesco, minhas avós e não menos importante aquela que gerou meus dois filhos. Deus abençoe todas elas.
Eu gostaria de homenagear todas as mães lembrando do texto de Provérbios 6:20 que diz: "Meu filho, (...) não abandone o ensino de sua mãe" (NVI). Não nos enganemos! - A mãe tem um papel muito importante na educação dos filhos, por ser a pessoa com quem os filhos passam a maior parte do tempo e somos influenciados pelas suas palavras de ensino, personalidade, comportamento e caráter, até mesmo sem perceber.
Eu me lembro que quando ainda era bem jovenzinho, tínhamos uma vida muito modesta e meu pai, que trabalhava como carpinteiro numa fábrica de carrocerias de caminhão, recebia o seu ordenado e separava o suficiente para o seu transporte e depositava o restante aos cuidados da minha mãe. Ela se encarregava de administrar aquele recurso fazendo feira, mercado, o pagamento das contas, o vestuário da família, escola e tudo o mais. Eu não entendia muito bem, mas o que me chamava a atenção era a ginástica que ela fazia no final do mês para que tivéssemos o alimento, até que chegasse o próximo ordenado do meu pai. Eu ia sempre com ela à feira, ao supermercado e quando chegava perto do fim do mês as compras eram dois ou três itens... Então ela me pedia para ir ao mercado comprar um quilo de feijão ou ainda meia dúzia de ovos. Ela ainda não sabia, mas estava me ensinando sobre orçamento doméstico.
Estes ensinamentos me acompanham ainda hoje. Aliás, muito contribuíram para que eu me formasse o contador que eu sou hoje, voltado principalmente para a gestão financeira da empresa.
Minha mãe me ensinou a fazer bem este trabalho.
A ela a minha homenagem hoje. Parabéns mamães pelo seu dia.
Flavio O. Santiago
O BSC (Balanced Score Card) mais próximo dos pequenos e médios empresários
Com pouco mais de duas décadas de atuação na área contábil, eu vi e observo até os dias de hoje dois tipos distintos de departamento de contabilidade:
O primeiro, em empresas de grande porte, onde tal departamento conta com uma área ampla e uma posição de destaque dentro da companhia. Há um grupo enorme de pessoas trabalhando ali - aliás, como não se vê em nenhum outro país do mundo; e o que a matriz de empresas multinacionais mais questiona: Overhead. Esse enorme departamento cuida da contabilidade elementar (em seu termo em inglês conhecida por "bookkeeping"), mas também dos relatórios gerenciais e estatutários, das auditorias, as análises econômico-financeiras e seus indicadores, os orçamentos e suas variedades de custos reais e gerenciais, as conciliações, os controles patrimoniais de ativos, a manutenção dos ERPs, a atualização tributária, a apuração dos impostos, a escrituração fiscal e suas obrigações acessórias, etc.
Com tanta informação sendo trabalhada, é de se esperar que haja grupos de pessoas influentes na organização ansiosas por conhecer e balisar as suas decisões a partir dos indicadores mais recentes daí extraídos.
Em segundo plano, atuando para empresas de pequeno e médio porte... o escritório de contabilidade terceirizado com recursos limitados e responsabilidades ilimitadas. Esta equipe contábil, diferente da primeira, realiza suas atividades com base em uma tabela de honorários que reflete em atender o menor grau de exigências de seus clientes possível: aquele que não resulte em problemas de ordem fiscal para a empresa e seus sócios.
Diante desse cenário, a primeira providência desses escritórios é estabelecer um fluxo de documentação que lhes permitam executar a escrituração fiscal e a apuração dos impostos da sociedade empresária e em alguns casos, a escrituração contábil básica e seus relatórios essenciais são elaborados para formalidades elementares e a apresentação da DIPJ em junho de cada ano.
Esperar que alguém se valha desses trabalhos para a tomada de decisão está definitivamente fora de questão, até que algo realmente grave e urgente tome a cena. Infelizmente essa tem sido a tônica da cultura de médios contadores e médios empresários brasileiros. É claro que eu quis enfatizar dois extremos de nossa realidade, mas o pior é observar que a grande maioria está no segundo extremo.
A boa, ou má notícia, é que mudanças começam a ser percebidas nesse cenário: A NF-e, o SPED (Fiscal, Contábil, Contribuições, Social, e o que mais o nosso criativo fisco vier a inventar), já chegou ao universo das pequenas e médias empresas. Com isso, os controles fiscais, tributários e inclusive contábeis requeridos sobre essas empresas estão elevando os seus custos (como já aconteceu com as grandes empresas). É inevitável o aumento dos custos decorrentes da implantação de sistema, criação de processos para consistências de dados e atender os prazos do fisco e assim evitar riscos fiscais e multas daí decorrentes.
A expectativa é que com o aumento desses custos aumente também a consciência dos gestores que começam a perceber que o fisco terá mais informações sobre suas empresas do que eles próprios. Se no passado o governo colocou a Contabilidade das empresas para trabalhar para si, agora está na hora de corrigir essa distorção e colocar a Contabilidade para trabalhar para a empresa novamente.
Quero dizer com isso que está na hora dos pequenos e médios empresários retomarem para si os préstimos da contabilidade. É melhor que eles se dediquem a conhecer os seus números implícitos em sua contabilidade, seja ela boa ou ruim. É de se esperar que ele descubra uma fonte relevante de informações úteis para a tomada de decisões, e ainda para evitar riscos à sua continuidade.
Convém lembrar, ainda, que ampla literatura leva em consideração as informações não-financeiras para a tomada de decisão dirigida para a estratégia. As informações não-financeiras advindas das diversas áreas da empresa, em conjunto com informações financeiras, resultam numa poderosa ferramenta de gestão conhecida como Balanced Score Card (BSC), que pode fazer a diferença quando bem implantada e utilizada pelos gestores que buscam a perpetuação e a expansão dos seus negócios.
Caros empreendedores pensem a respeito.
Flavio O. Santiago
Consultor Financeiro e Controller
A Contabilidade como ferramenta para uma gestão eficaz
Podemos dizer que o Brasil viveu um momento em sua história que, para uma empresa ser bem sucedida, bastava que o seu produto tivesse uma boa aceitação pelo mercado e em alguns casos um bom marketing bastava. Nesse período, a inflação ao mês era de dois dígitos, o consumidor tinha pouquíssima base para comparações, a demanda era muito superior à oferta e não havia concorrência relevante na maioria dos setores. Neste cenário, o empresário estabelecia a sua margem de lucro e o seu preço final. As preocupações em relação ao custo de produção vinham em segundo ou terceiro plano.
Com a abertura do mercado para a concorrência internacional e a estabilidade econômica, o consumidor ganhou força nas relações de comércio, e adquiriu bases para comparações. Além disso, o aumento da renda favoreceu o acesso a bens de consumo ainda que impulsionado pelo crédito facilitado. Pelo lado empresarial, as preocupações com a competitividade, qualidade e custos recebem maior atenção. Observo ainda que a entrada de novos consumidores no mercado abriu espaço para a diversificação e exploração de pequenos nichos de mercado, proporcionando o desenvolvimento de muitas empresas mesmo com estruturas deficientes.
Acredito que as relações de comércio no Brasil estão se encaminhando para o seu terceiro e mais difícil momento, a ser enfrentado pelas empresas em geral, devido a dois fatores: 1) com o aumento do endividamento, as famílias brasileiras tenderão a reduzir a sua exposição ao crédito - Mesmo com os juros em queda, os consumidores estarão limitados pelo valor das suas parcelas e condicionados à elasticidade das suas dívidas atuais; 2) as crises internacionais estão fazendo com que as empresas estrangeiras desviem as suas atenções para o consumidor dos países em desenvolvimento – Com o escoamento desses produtos no mercado local a concorrência chegará a muitos setores da economia afetando grandes e pequenos; esse processo acelera-se ainda mais com o desaquecimento do consumo na China. Dados esses fatores a eficácia das empresas nacionais serão colocadas em cheque.
Cada vez mais as empresas deverão se preocupar com a qualidade dos seus produtos, com suas margens de retorno e a remuneração dos seus acionistas. Para equacionar esses dois pólos e ser bem sucedida, a empresa precisa conhecer bem seu produto, seus números, sua estrutura e seus clientes.Será necessário saber onde ela é eficiente e mais ainda: onde estão as oportunidades de melhoria.
É na consolidação dessas informações e na sua interpretação que o Controller atua e a sua eficiência é medida e reconhecida. Sem deixar de lado os aspectos fiscais e tributários, é na interpretação das informações financeiras que a Controladoria pode oferecer sua maior contribuição para a sociedade empresária.
É aí que está o propósito do nosso blog: Discutir a missão da Controladoria. Identificar o como boas práticas podem contribuir para o sucesso das sociedades empresariais. Quando possível, apresentar “cases” atuais. Além disso, incentivar e desenvolver tais práticas de gestão entre empresários e profissionais de Contabilidade e Finanças.
Quero convidar aqueles que têm interesse por estes temas a nos contatar. Se desejar, manifeste sua opinião sobre os assuntos apresentados.
Nossa realização está em contribuir para o desenvolvimento de empresas tornando-as bem sucedidas e saudáveis, por meio de um bom relacionamento entre empresários e profissionais de contabilidade e finanças.
Flavio Santiago
Consultor Financeiro e Controller