Qual a imagem que vem a sua mente quando você ouve a palavra mãe?
Seria a mulher afetuosa e cheia de amor com uma criança no colo? Ou a mulher com um sorriso largo no rosto acariciando a sua matre enquanto nutre a esperança daquele filho que está às portas?
Talvez, ainda, a imagem de uma mulher que suporta as dores do parto na expectativa de ver pela primeira vez o rostinho daquela criança que com ela esteve nos últimos nove meses de gestação.
Certamente há muitas imagens de mães...
Há aquela que amamenta, aquela que abraça com ternura, aquela que ri diante das travessuras juvenis e oferece um beijo que sara todas as dores.
Aquela que leva na escola, que prepara o almoço que gostamos, e que às vezes até se zanga com as molecagens dos tempos de menino.
Nos dias atuais, há ainda as mães que levam seus filhos para a creche e saem para o trabalho de seis ou oito horas de jornada, voltam para casa cansadas e cuidam dos afazeres da casa, do marido (quando este não lhe faltou) e dos filhos como se o dia tivesse, de fato, 30 horas...
São todas mães, e suas histórias nos enchem os corações de gratidão a Deus por existirem em nossas vidas.
Eu tive algumas mães, se posso dizer assim: aquela que me gerou e aquela que me levou a conhecer o amor de Deus; aquela que cuidou de mim de uma forma muito especial, mesmo não havendo nenhum parentesco, minhas avós e não menos importante aquela que gerou meus dois filhos. Deus abençoe todas elas.
Eu gostaria de homenagear todas as mães lembrando do texto de Provérbios 6:20 que diz: "Meu filho, (...) não abandone o ensino de sua mãe" (NVI). Não nos enganemos! - A mãe tem um papel muito importante na educação dos filhos, por ser a pessoa com quem os filhos passam a maior parte do tempo e somos influenciados pelas suas palavras de ensino, personalidade, comportamento e caráter, até mesmo sem perceber.
Eu me lembro que quando ainda era bem jovenzinho, tínhamos uma vida muito modesta e meu pai, que trabalhava como carpinteiro numa fábrica de carrocerias de caminhão, recebia o seu ordenado e separava o suficiente para o seu transporte e depositava o restante aos cuidados da minha mãe. Ela se encarregava de administrar aquele recurso fazendo feira, mercado, o pagamento das contas, o vestuário da família, escola e tudo o mais. Eu não entendia muito bem, mas o que me chamava a atenção era a ginástica que ela fazia no final do mês para que tivéssemos o alimento, até que chegasse o próximo ordenado do meu pai. Eu ia sempre com ela à feira, ao supermercado e quando chegava perto do fim do mês as compras eram dois ou três itens... Então ela me pedia para ir ao mercado comprar um quilo de feijão ou ainda meia dúzia de ovos. Ela ainda não sabia, mas estava me ensinando sobre orçamento doméstico.
Estes ensinamentos me acompanham ainda hoje. Aliás, muito contribuíram para que eu me formasse o contador que eu sou hoje, voltado principalmente para a gestão financeira da empresa.
Minha mãe me ensinou a fazer bem este trabalho.
A ela a minha homenagem hoje. Parabéns mamães pelo seu dia.
Flavio O. Santiago
Consultor Financeiro e Controller
Nenhum comentário:
Postar um comentário