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sábado, 27 de julho de 2013

Sobre o sentimento de estar certo... Ou errado.

Você já parou para pensar que geralmente nos sentimos certos acerca de muitas coisas? Como é essa sensação?
Confiança, segurança, poder, etc.

E quando, raramente, temos a sensação de estar errado? Qual a sensação?
Talvez estupidez, fragilidade, insegurança...

O erro é inerente à natureza humana e ao mesmo tempo é algo tão difícil de admitir, não é mesmo?

A Bíblia ensina o seguinte sobre o engano: 
“Quem pode entender o coração humano? Não há nada que engane tanto como ele; está doente demais para ser curado. (Jeremias 17:9 NTLH)

É de Agostinho a seguinte frase: "erro, logo existo".

Hoje eu quero compartilhar com vocês uma palestra, muito interessante, que está na internet, da "errologista", palestrante e escritora Kathryn Schulz , de  março de 2011 para o TED 2011. Em sua exposição sobre a falibilidade das pessoas, ela nos encoraja a adimitir nossos erros. 
Ou ainda: nos adverte que há um grande risco em não considerar a possibilidade do erro.

Ela cita que "Acreditar piamente na sensação de que esta do lado certo a respeito de qualquer coisa pode ser muito perigoso!"

Experimentamos todos os dias o sentimento de que estamos certos a respeito de muitas coisas e nos habituamos a agir sob esse sentimento. 

Problema prático:

A implicação de se convencer que você está correto acerca de alguma coisa é  dizer a si mesmo que suas crenças perfeitamente refletem a realidade.
Como você explica o fato das pessoas discordarem de você?

 A série de pressuposições erradas:
1) Pressuposição da ignorância; primeiro erro é não admitir ignorância a cerca de determinado assunto.
2) Pressuposição de idiotice; o segundo erro é imaginar que somos muito espertos e somos os únicos a enxergar diferente ainda que todos tenhamos as mesmas informações. Todos os demais estão errados?
3) Pressuposição doentia de maldade. Conspiração? O mal está no ar e prenuncia a tragédia.

Ninguém é capaz de enxergar o problema como ele é, mas como imaginamos que o seja. Sabemos como foi o passado, mas o futuro quem o dirá?

Se somos falíveis como somos, qual o problema em admitir isso?
Quais as consequências que podemos trazer para nossas famílias, nossas empresas, negócios e colaboradores? Pelo simple fato de não admitir que podemos estar errados a respeito de algo?

O contrário também é verdade: podemos evitar tragédias ao considerar a mitigar a possibilidade do erro (ou do engano).

Estamos dispostos a admitir isso?


(Veja mais em: http://www.ted.com/talks/kathryn_schulz_on_being_wrong.html)




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