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sábado, 22 de junho de 2013

O povo brasileiro escreve a sua história


O povo brasileiro está construindo um novo Brasil. Vamos mostrar para o mundo que nós escrevemos a nossa história. Levantar a bandeira da justiça social. Não importa raça, cor, sexo, credo religioso, etc. Todos somos iguais perante Aquele que nos criou e alcançados com o mesmo amor.

O recado aos nossos governantes foi dado: Estamos de olho em vocês, políticos, que buscam benefícios em causa própria a pretexto de representar o povo. Em breve não haverá lugar para quem age dessa forma. 

Para reflexão, transcrevo abaixo a letra de uma música muito bonita em sua melodia e principalmente pelas verdades que imprime em sua letra.

Deus abençoe o Brasil!

Flavio O. Santiago


Letra da música: Pra Cima Brasil
De: João Alexandre

Como será o futuro
Do nosso país?
Surge a pergunta no olhar
E na alma do povo
Cada vez mais cresce a fome
Nas ruas, nos morros
Cada vez menos dinheiro
Pra sobreviver
Onde andará a justiça
Outrora perdida?
Some a resposta na voz
E na vez de quem manda
Homens com tanto poder
E nenhum coração
Gente que compra e que vende
A moral da nação
Brasil olha pra cima
Existe uma chance
De ser novamente feliz
Brasil há uma esperança!
Volta teus olhos pra Deus,
Justo Juiz!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Conta de padeiro

Eu já ouvi muita gente dizer que faz "conta de padeiro". Via de regra, para demonstrar a viabilidade do seu negócio e ou sua rentabilidade.

Recentemente pesquisei, na internet, a origem desse dito popular, disposto a conhecer qual é, de fato, a conta que o padeiro faz... - Para a minha surpresa a tal "conta de padeiro" não existe :-(. Ou pelo menos não é nada daquilo que as pessoas dizem que fazem, ou ainda, que eu esperava que fosse...

Segundo alguns, wikipedia inclusive, a expressão "conta de padeiro" origina-se da tradução do termo em inglês "baker's dozen", cuja tradução livre expressaria melhor por "dúzia do padeiro". Diz a história que no século 13 o rei Henrique III promulgou a lei Assize of Bread and Ale (http://en.wikipedia.org/wiki/Assize_of_Bread_and_Ale) em que punia com multa e castigos em praça pública o comerciante que negociasse pães e cerveja fora das especificações ou peso; para evitar tal punição os padeiros ingleses passaram a entregar 13 pães para cada dúzia que lhes eram compradas. A prática de comprar pães em dúzia, muito comum naquele tempo, era ainda "premiada" com um 13o. pão extra, o que se tornou popular dizer que a dúzia de padeiro tinha treze unidades.

Diante de tal histórico, a boa conta de padeiro ainda é aquela que redunda da boa e velha receita de pão, (os mais diversos tipos e formas), que deliciam e cativam os mais diversos clientes em todo o mundo. A tal "conta" mágica, no contexto brasileiro de impostos, inflação e juros... ainda que defendida por alguns, eu atribuo às obras da ficção empresarial.

Ainda assim,  entendendo a importância de simplificar ao máximo o complexo mundo empresarial, deixo alguns alertas com o propósito de ajudá-lo a fugir das armadilhas que estão por trás da "conta do padeiro" no Brasil:

1) muito provavelmente o seu produto não possui os mesmos insetivos fiscais dados ao pão francês, por exemplo. O pão francês está isento de impostos federais, por exemplo. Certamente a conta de viabilidade fica infinitamente mais fácil sem a implicação dos arcabolsos e armadilhas do sistema tributário brasileiro. 
- Está cada vez mais difícil tratar os impostos no Brasil, seja em virtude da complexidade das leis, pelas suas variações conforme o estado/município, seja pelas obrigações acessórias, etc. Também está cada vez mais difícil evitáveis-los. Muitas das empresas que estão crescendo não revisam suas planilhas de custos e a mera alteração de enquadramento do Imposto de Renda reserva suas armadilhas.

2)  nem sempre o seu produto ou serviço possibilita o controle da produção de forma cadenciada. No caso da panificação, a produção cadenciada evita o acúmulo de estoque acabado, que envelheceria na gôndola. Na maioria dos casos o padeiro pode antecipar ou retardar a fornada, o que possibilita ao cliente encontrar produtos frescos, disponíveis a qualquer hora do dia. 
- O desafio de encantar o cliente (cada vez mais exigente), começa no fato de compreender o que o ele (o cliente) verdadeiramente quer. Daí, a definição da estratégia de "como" atender essa necessidade que passará a ser a missão da sociedade empresária, a ser comunicada a todos os seus colaboradores indistintamente.

3) outros atributos comerciais do pão, que não necessariamente se aplicam aos outros mercados e produtos são: 
  - baixo valor agregado
  - baixo custo
  - margens muito pequenas
  - alta concorrência
  - diferenciação por preço
  - o cliente potencial está perto e não demanda grandes investimentos de marketing
  - culturalmente, é um produto consumido em alta escala e por todas as classes sociais.

Quais as características do seu produto? Quem são seus concorrentes? Quais os mercados potenciais? Quais as limitações de escopo ou ainda os nichos que podem ser explorados? Enfim... Para onde ir?

Usamos essa analogia para concluir que a panificação, atualmente, gera seu resultado a partir da venda de uma infinidade de produtos que não necessariament o pão). A panificadora dispõe de uma infinidade de outros produtos com margens muito, mas muito mais interessantes, que geram o lucro que torna o seu negócio viável. E o que é mais importante, nenhum desses fatores são considerados na hora de fazer a conta, mas são relevantes no dia a dia do negócio.

Por fim, eu não creio que a gestão de uma panificadora seja algo simples como quer sugerir o tal dito popular. A gestão simples e descomplicada é possível, mas vem da compreensão e assimilação de diversos fatores que envolvem o negócio; não é uniforme e ainda pode variar de tempos em tempos, para um mesmo negócio, influenciados por taxas de cambio, alterações na sistemática dos impostos (seja por alteração na legislação ou por enquadramento de iniciativa do contribuinte), cenário econômico, mudanças no posicionamento estratégico, novas tecnologias, enfim. 

Encerro esse artigo desejando boa sorte aos padeiros de plantão. Os verdadeiros padeiros. Vocacionados pela arte milenar de produzir pães de todos os tipos e alimentando o mundo.

Aos padeiros de improviso vale a informação de que a lei inglesa deixou de vigorar em 1863. Apesar de a "CONTA de padeiro" perpetuar-se por aqui.





terça-feira, 4 de junho de 2013

Uma carga tributária menor para um país maior e com mais transparência e responsabilidade.

Diante de tantos controles informatizados criados pelo fisco com a NF-e, os diversos SPEDS, as muitas declarações compiladas em arquivos magnéticos, e afins...  Conhecendo a dicotomia que existe na relação entre contribuintes e agentes tributários, onde a máxima é de que "todo empresário é sonegador até que se prove o contrário" e de outro lado a impressão de que "a corrupção não tem medida em nosso sistema público-tributário", eu gostaria de lançar a seguinte questão: O que cada lado está fazendo para mudar essa pecha?

Da parte do fisco, é fato o investimento consistente em meios cumputacionais para processar as informações e assim controlar o contribuinte garantindo meios arrecadatórios e por que não dizer também alimentando, em certo grau, também a corrupção incutida em alguns corredores obscuros do serviço público e que tomamos conhecimento por meio da imprensa.
 E quanto a nós como sociedade e contribuintes? E os srs. empresários e suas frentes sindicais e associativas? Como estão atuando? Abro parênteses para manifestar apoio à campanha da FIESP pela redução das contas de energia elétrica... Mas será que é o melhor que fazemos?
Continuaremos ainda como espectadores e observadores alheios a tudo isso como se tal corrupção, fraudes, ingerências fossem normais? 

Não!

Vamos cobrar que se faça uso do mesmo investimento em meios computacionais de forma a prestar contas publicamente! Que sejamos  informados de maneira detalhada da aplicação dos recursos que sacrificamos todos os anos, que são depositados nos cofres públicos para o fim de promover algum tipo de bem estar social. Que se diga: bem social de quem? Individual ou coletivo?

Basta à corrupção!

Nem todo empresário é ou quer ser sonegador.
Nem todo político e agente público tributário é ou quer ser corrupto.

O que todos queremos é um sistema tributário simples (descomplicado), transparente e justo. Que devolva a dignidade ao povo em geral!
Que tire a pecha de sonegador daqueles que investem em nosso país. Que afaste a imagem manchada de homens públicos sérios que se preocupam com o nosso povo.

Todos queremos uma carga tributária menor para um país maior e com mais transparência e responsabilidade.

Flavio O. Santiago
Consultor Financeiro e Controller

Isenção da COFINS sobre ganhos com variação cambial

É notória a ganância arrecadadora do fisco brasileiro nas mais diversas instâncias de governo. A criatividade nesse campo é ilimitada. 

Se tal criatividade fosse utilizada, por exemplo, na aplicação responsável e competente dos altos impostos que já pagamos, de tal forma a promover a justiça e a inclusão social, a promover a educação e a integração dos nossos jovens ao mercado de trabalho e assegurar aos trabalhadores a dignidade inclusive na sua aposentadoria, estaríamos, sem dúvidas, no melhor país do mundo para se viver.

Oxalá que os nossos políticos e gestores tributários sejam despertados para esses propósitos. Mas o que ainda levam as pessoas a buscarem essas carreiras são os benefícios que elas podem obter em tais posições e apenas uns poucos estão preocupados em oferecer sua contribuição à promoção da justiça e bem estar social. Infelizmente.

Diante disso, é para comemorar a decisão do STF em isentar da Cofins o contribuinte que auferir ganho de variação cambial (veja mais: http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/022560104776126 ).

E enquanto a nós contribuintes,  vamos precionar os agentes públicos (políticos e gestores tributários) a utilizar melhor os recursos que sacrificamos em prol desse desejado e muitas vezes utópico bem estar social.

Flavio Santiago
Consultor Financeiro e Controller

Homenagem às mães


Qual a imagem que vem a sua mente quando você ouve a palavra mãe?
Seria a mulher afetuosa e cheia de amor com uma criança no colo? Ou a mulher com um sorriso largo no rosto acariciando a sua matre enquanto nutre a esperança daquele filho que está às portas?
Talvez, ainda, a imagem de uma mulher que suporta as dores do parto na expectativa de ver pela primeira vez o rostinho daquela criança que com ela esteve nos últimos nove meses de gestação.

Certamente há muitas imagens de mães...
Há aquela que amamenta, aquela que abraça com ternura, aquela que ri diante das travessuras juvenis e oferece um beijo que sara todas as dores.
Aquela que leva na escola, que prepara o almoço que gostamos, e que às vezes até se zanga com as molecagens dos tempos de menino.
Nos dias atuais, há ainda as mães que levam seus filhos para a creche e saem para o trabalho de seis ou oito horas de jornada, voltam para casa cansadas e cuidam dos afazeres da casa, do marido (quando este não lhe faltou) e dos filhos como se o dia tivesse, de fato, 30 horas...

São todas mães, e suas histórias nos enchem os corações de gratidão a Deus por existirem em nossas vidas.

Eu tive algumas mães, se posso dizer assim: aquela que me gerou e aquela que me levou a conhecer o amor de Deus; aquela que cuidou de mim de uma forma muito especial, mesmo não havendo nenhum parentesco, minhas avós e não menos importante aquela que gerou meus dois filhos. Deus abençoe todas elas.

Eu gostaria de homenagear todas as mães lembrando do texto de Provérbios 6:20 que diz: "Meu filho, (...) não abandone o ensino de sua mãe" (NVI). Não nos enganemos! - A mãe tem um papel muito importante na educação dos filhos, por ser a pessoa com quem os filhos passam a maior parte do tempo e somos influenciados pelas suas palavras de ensino, personalidade, comportamento e caráter, até mesmo sem perceber.

Eu me lembro que quando ainda era bem jovenzinho, tínhamos uma vida muito modesta e meu pai, que trabalhava como carpinteiro numa fábrica de carrocerias de caminhão, recebia o seu ordenado e separava o suficiente para o seu transporte e depositava o restante aos cuidados da minha mãe. Ela se encarregava de administrar aquele recurso fazendo feira, mercado, o pagamento das contas, o vestuário da família, escola e tudo o mais. Eu não entendia muito bem, mas o que me chamava a atenção era a ginástica que ela fazia no final do mês para que tivéssemos o alimento, até que chegasse o próximo ordenado do meu pai. Eu ia sempre com ela à feira, ao supermercado e quando chegava perto do fim do mês as compras eram dois ou três itens... Então ela me pedia para ir ao mercado comprar um quilo de feijão ou ainda meia dúzia de ovos. Ela ainda não sabia, mas estava me ensinando sobre orçamento doméstico.

Estes ensinamentos me acompanham ainda hoje. Aliás, muito contribuíram para que eu me formasse o contador que eu sou hoje, voltado principalmente para a gestão financeira da empresa.

Minha mãe me ensinou a fazer bem este trabalho.
A ela a minha homenagem hoje. Parabéns mamães pelo seu dia.

Flavio O. Santiago
Consultor Financeiro e Controller

O BSC (Balanced Score Card) mais próximo dos pequenos e médios empresários

Com pouco mais de duas décadas de atuação na área contábil, eu vi e observo até os dias de hoje dois tipos distintos de departamento de contabilidade:

O primeiro, em empresas de grande porte, onde tal departamento conta com uma área ampla e uma posição de destaque dentro da companhia. Há um grupo enorme de pessoas trabalhando ali - aliás, como não se vê em nenhum outro país do mundo; e o que a matriz de empresas multinacionais mais questiona: Overhead. Esse enorme departamento cuida da contabilidade elementar (em seu termo em inglês conhecida por "bookkeeping"), mas também dos relatórios gerenciais e estatutários, das auditorias, as análises econômico-financeiras e seus indicadores, os orçamentos e suas variedades de custos reais e gerenciais, as conciliações, os controles patrimoniais de ativos, a manutenção dos ERPs, a atualização tributária, a apuração dos impostos, a escrituração fiscal e suas obrigações acessórias, etc. 

Com tanta informação sendo trabalhada, é de se esperar que haja grupos de pessoas influentes na organização ansiosas por conhecer e balisar as suas decisões a partir dos indicadores mais recentes daí extraídos.

Em segundo plano, atuando para empresas de pequeno e médio porte... o escritório de contabilidade terceirizado com recursos limitados e responsabilidades ilimitadas. Esta equipe contábil, diferente da primeira, realiza suas atividades com base em uma tabela de honorários que reflete em atender o menor grau de exigências de seus clientes possível: aquele que não resulte em problemas de ordem fiscal para a empresa e seus sócios. 

Diante desse cenário, a primeira providência desses escritórios é estabelecer um fluxo de documentação que lhes permitam executar a escrituração fiscal e a apuração dos impostos da sociedade empresária e em alguns casos, a escrituração contábil básica e seus relatórios essenciais são elaborados para formalidades elementares e a apresentação da DIPJ em junho de cada ano.

Esperar que alguém se valha desses trabalhos para a tomada de decisão está definitivamente fora de questão, até que algo realmente grave e urgente tome a cena. Infelizmente essa tem sido a tônica da cultura de médios contadores e médios empresários brasileiros. É claro que eu quis enfatizar dois extremos de nossa realidade, mas o pior é observar que a grande maioria está no segundo extremo.

A boa, ou má notícia, é que mudanças começam a ser percebidas nesse cenário: A NF-e, o SPED (Fiscal, Contábil, Contribuições, Social, e o que mais o nosso criativo fisco vier a inventar), já chegou ao universo das pequenas e médias empresas. Com isso, os controles fiscais, tributários e inclusive contábeis requeridos sobre essas empresas estão elevando os seus custos (como já aconteceu com as grandes empresas). É inevitável o aumento dos custos decorrentes da implantação de sistema, criação de processos para consistências de dados e atender os prazos do fisco e assim evitar riscos fiscais e multas daí decorrentes.

A expectativa é que com o aumento desses custos aumente também a consciência dos gestores que começam a perceber que o fisco terá mais informações sobre suas empresas do que eles próprios. Se no passado o governo colocou a Contabilidade das empresas para trabalhar para si, agora está na hora de corrigir essa distorção e colocar a Contabilidade para trabalhar para a empresa novamente.

Quero dizer com isso que está na hora dos pequenos e médios empresários retomarem para si os préstimos da contabilidade. É melhor que eles se dediquem a conhecer os seus números implícitos em sua contabilidade, seja ela boa ou ruim. É de se esperar que ele descubra uma fonte relevante de informações úteis para a tomada de decisões, e ainda para evitar riscos à sua continuidade.

Convém lembrar, ainda, que ampla literatura leva em consideração as informações não-financeiras para a tomada de decisão dirigida para a estratégia. As informações não-financeiras advindas das diversas áreas da empresa, em conjunto com informações financeiras, resultam numa poderosa ferramenta de gestão conhecida como Balanced Score Card (BSC), que pode fazer a diferença quando bem implantada e utilizada pelos gestores que buscam a perpetuação e a expansão dos seus negócios.

Caros empreendedores pensem a respeito.

 

    Flavio O. Santiago 

    Consultor Financeiro e Controller




A Contabilidade como ferramenta para uma gestão eficaz

Podemos dizer que o Brasil viveu um momento em sua história que, para uma empresa ser bem sucedida, bastava que o seu produto tivesse uma boa aceitação pelo mercado e em alguns casos um bom marketing bastava. Nesse período, a inflação ao mês era de dois dígitos, o consumidor tinha pouquíssima  base para comparações, a demanda era muito superior à oferta e não havia concorrência relevante na maioria dos setores. Neste cenário, o empresário estabelecia a sua margem de lucro e o seu preço final. As preocupações em relação ao custo de produção vinham em segundo ou terceiro plano.

Com a abertura do mercado para a concorrência internacional e a estabilidade econômica, o consumidor ganhou força nas relações de comércio, e adquiriu bases para comparações. Além disso, o aumento da renda favoreceu o acesso a bens de consumo ainda que impulsionado pelo crédito facilitado. Pelo lado empresarial, as preocupações com a competitividade, qualidade e custos recebem maior atenção. Observo ainda que a entrada de novos consumidores no mercado abriu espaço para a diversificação e exploração de pequenos nichos de mercado, proporcionando o desenvolvimento de muitas empresas mesmo com estruturas deficientes.

Acredito que as relações de comércio no Brasil estão se encaminhando para o seu terceiro e mais difícil momento, a ser enfrentado pelas empresas em geral, devido a dois fatores: 1) com o aumento do endividamento, as famílias brasileiras tenderão a reduzir a sua exposição ao crédito - Mesmo com os juros em queda, os consumidores estarão limitados pelo valor das suas parcelas e condicionados à elasticidade das suas dívidas atuais; 2) as crises internacionais estão fazendo com que as empresas estrangeiras desviem as suas atenções para o consumidor dos países em desenvolvimento – Com o escoamento desses produtos no mercado local a concorrência chegará a muitos setores da economia afetando grandes e pequenos; esse processo acelera-se ainda mais com o desaquecimento do consumo na China. Dados esses fatores a eficácia das empresas nacionais serão colocadas em cheque.

Cada vez mais as empresas deverão se preocupar com a qualidade dos seus produtos, com suas margens de retorno e a remuneração dos seus acionistas. Para equacionar esses dois pólos e ser bem sucedida, a empresa precisa conhecer bem seu produto, seus números, sua estrutura e seus clientes.Será necessário saber onde ela é eficiente e mais ainda: onde estão as oportunidades de melhoria.

É na consolidação dessas informações e na sua interpretação que o Controller atua e a sua eficiência é medida e reconhecida. Sem deixar de lado os aspectos fiscais e tributários, é na interpretação das informações financeiras que a Controladoria pode oferecer sua maior contribuição para a sociedade empresária.

É aí que está o propósito do nosso blog: Discutir a missão da Controladoria. Identificar o como boas práticas podem contribuir para o sucesso das sociedades empresariais. Quando possível, apresentar “cases” atuais. Além disso, incentivar e desenvolver tais práticas de gestão entre empresários e profissionais de Contabilidade e Finanças.

Quero convidar aqueles que têm interesse por estes temas a nos contatar. Se desejar, manifeste sua opinião sobre os assuntos apresentados.

Nossa realização está em contribuir para o desenvolvimento de empresas tornando-as bem sucedidas e saudáveis, por meio de um bom relacionamento entre empresários e profissionais de contabilidade e finanças.


Flavio Santiago

Consultor Financeiro e Controller