Reportagem publicada no DCI-SP: | |
(Fabiana Barreto Nunes) O avanço na implantação dos sistemas eletrônicos de escrituração fiscal por todo o País nos últimos anos tem ajudado a diminuir a disputa judicial entre a Receita Federal e as empresas. Desde a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), o Fisco tem amarrado as informações de uma forma que não permite contestação por parte das empresas, segundo especialistas ouvidos pelo DCI. O Resultado foi uma queda de 41,5% no volume de processos que chegaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012 ante o ano anterior, totalizando 499 processos no ano passado. Em 2013, este número até o momento está em apenas 115 processos. Segundo Gimenez, as empresas estão preocupadas em não infringir qualquer tipo de dispositivo legal, porque sabem dos controles que o governo dispõe. "Esse controle real inibe a propositura na Justiça tanto por parte da Receita quanto por parte das empresas. O Fisco tem um monitoramento efetivo a distância e a empresa não tem argumentos para ir contra qualquer imposição da Receita", comenta Gimenez. No Superior Tribunal de Justiça (STJ) 19 mil processos envolvendo o Fisco estão em tramitação. Desse montante 4.089 ações entraram em 2011 na Corte que baliza as decisões do Tribunais de todo País. Já no ano de 2012, 4.587 novos processos entraram na Casa. O pequeno aumento entre 2011 e 2012 não se repetiu em 2013, que, até o final de agosto, contava com 1.280 novos processos na Corte. No Supremo Tribunal Federal os números das ações que seguem os trâmites tem mostrado um declive da Receita tanto no polo ativo como no polo passivo. Regionais |
Uma reflexão sobre os diversos temas relacionados a gestão financeira das sociedades empresárias, famílias e afins.
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Caem ações contra o fisco com a escrituração digital
Local:
Sorocaba Sorocaba
terça-feira, 3 de setembro de 2013
É hora de definir o melhor enquadramento tributário para 2014
Está na hora de planejar o enquadramento tributário para 2014
A Matéria abaixo foi publicada no site da FEMICRO (Federação das Entidades de Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo), e chama a atenção para a necessidade do planejamento tributário das empresas cujo faturamento aproxima-se do limite de R$3,6 Milhões para as empresas enquadradas no Simples.
Já faz alguns dias o DCI publicou matéria em que comentava o fato de algumas empresas chegarem a pagar duas vezes mais imposto de renda e contribuição social ao migrar do Simples para o Lucro Presumido. Infelizmente essa migração geralmente se dá de maneira forçada e sem planejamento prévio.
O Congresso estuda aumentar o limite do faturamento para enquadramento no Simples de R$3,6 Milhões para R$4Milhões a partir de 2014, mas não há nenhuma garantia de que isso aconteça em tempo hábil para entrar em vigor a partir de janeiro/2014.
Enquanto isso, o tempo avança e já começa a correr contra as empresas que estão próximas do limite de exclusão do Simples.
O que a sua empresa fez ou pretende fazer a esse respeito?
Veja a Matéria:
Um alerta sobre a substituição tributária
O presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto, que participou ontem da audiência pública sobre a mudança no estatuto da micro e pequena empresa em Florianópoli, defendeu o regime de transição para empresas do Simples e criticou a adoção da subsituição tributária por Estados às pequenas empresas. A audiência contou com a participação do deputado federal Guilherme Campos (E); presidente da Fecomércio do Rio Grande do Sul, Zildo de Marchi; Luiz Barreto; presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt; deputados federais armando Vergílio e Jorginho Mello; e o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.
Um dos problemas do Simples é que as empresas não querem mais sair dele. Como resolver isto?
Luiz Barreto – Primeiro é preciso reconhecer que o Simples foi um grande avanço no ambiente legal para os pequenos negócios. Temos quase 8 milhhões de empresas nesse sistema, com menos tributos, menos burocracia e mais compras governamentais.Se passaram seis anos e temos uma nova agenda. Um dos pontos dessa nova agenda e desse projeto é o regime de transição. Não há morte súbita. Você trabalha o seu modelo de negócios pensando nessa redução de tributos de quase 50% na média do simploes e como você vai para a selva quando chega a R$ 3,6 milhões. É evidente que o mundo real oferece alternativas. A pessoa abre outra empresa. É muito melhor que a gente pense formalmente nisso, ou no tempo, ou nas faixas. Isso estimularia o crescimento. Você tem que premiar o desepenho positivo.
Quando essa mudança será aprovada e entrará em vigor?
Barreto – Aí depende do Congresso, dos nossos deputados e senadores. Temos um projeto que traz um conjunto de temas. Há uma comissão especial que está tratando do assunto. Estamos fazendo audiências nos Estados.
E a substituição tributária?
Barreto – Este tema talvez mais importante do que o Simples porque está tirando todo o tratamento diferenciado que a micro e pequena empresa tem no Simples. SC e PR fizeram um acordo para manter a vantagem às pequenas empresas. Está tirando direitos. Os outros estados estão adotando a substituição tributária para todos os produtos. Isso deixa as empresas sem capital de giro. Elas precisam antecipar compras. Você pensa numa loja de brinquedos que precisa fazer um bom planejamento. Dia 12 de outubro é a melhor data para ele. Então, precisa se preparar, fazer um estoque antecipado. Na hora que ele compra tem que antecipar o imposto. Isso não faz diferença para uma grande empresa, mas para uma pequena é uma dificuldade enorme porque ela vive com dificuldade de capital de giro. A industria é mais penalizada do que o comércio e os seviços. Este é um tema que não tem nada a ver o governo federal, mas com os governos estaduais, secretários de Fazenda e o Confaz. Eles pegaram uma boa lei para grandes cadeias como fumo e combustíveis e estão adotando para todos os produtos. Eles precisam escolher algumas cadeias para a substituição tributária e dar um tratamento diferenciado para a pequena empresa.
fonte: blog da estrela
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